Restinga da praia de Nova Almeida vira depósito de entulho

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A restinga é Área de Proteção Permanente (APP) e sua degradação é crime ambiental. Foto: Divulgação leitor
A restinga é Área de Proteção Permanente (APP) e sua degradação é crime ambiental. Foto: Divulgação leitor

Jogar entulho ou lixo em restinga é crime ambiental, assim como desmatar a vegetação que possui papel fundamental na proteção de áreas próximas as praias.

Mas em Nova Almeida, parece que esta agravante não está sendo levada a sério. É o que denuncia o morador, Altamir Bermudes.

A restinga é um rico ambiente com fauna e flora própria e variada e protege quando a maré sobe e evita que avance sobre as casas, segura uma grande parcela da areia da praia levada pelos ventos. Por isso é Área de Preservação Permanente (APP) e sua degradação configura crime ambiental conforme a lei federal Lei 9.605/98.

O leitor do TEMPO NOVO enviou um vídeo que mostra restos de construção civil sendo depositados a dezoito passos da água do mar e em cima da restinga. O problema acontece atrás da área que fica próximo ao Hotel Praia Sol.

“E é morador que faz isso. A Prefeitura tem que fiscalizar. É resto de obra, entulho. Não pode um negócio desses. É crime ambiental, tem que multar, porque isso é um absurdo. Vivemos numa área turística, muita gente vem visitar nossa praia. São pessoas esclarecidas que estão fazendo. É um absurdo”, reclama o morador.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura da Serra no início desta semana, na terça-feira (24) e assim que a demanda for respondida será publicada neste espaço.

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Ana Paula Bonelli

Ana Paula Bonelli é repórter e chefe de redação do Jornal Tempo Novo, com 25 anos de atuação na equipe. Ao longo de sua trajetória, já contribuiu com diversas editorias do portal e hoje se destaca também à frente da coluna Divirta-se.

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