Resíduo de dragagem jogado entre as lagoas Juara e Jacuném

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A prefeitura garante que vai tirar o material do local. Foto: Bruno Lyra
A prefeitura garante que vai tirar o material do local. Foto: Bruno Lyra
A prefeitura garante que vai tirar o material do local. Foto: Bruno Lyra
A prefeitura garante que vai tirar o material do local. Foto: Bruno Lyra

Vários montes de resíduos numa área de preservação entre os rios e manguezais formados pelas águas das lagoas Juara e Jacuném. Este é o resultado da dragagem do rio Jacaraípe. Essa paisagem ‘lunar’ pode ser vista por quem passa em frente ao trevo de acesso à Serra-sede no contorno de Jacaraípe.

A obra de dragagem e alargamento do rio, cujo objetivo é reduzir os alagamentos na região de Jacaraípe, é da Prefeitura e estão sendo feitas pela empreiteira Ônix ao custo de R$ 10,5 milhões (R$ 3 milhões do município e o restante da União).

O coordenador de Governo do município, Jolhiomar Massariol, garantiu que os resíduos serão tirados do local. Ele disse ainda que as matas ciliares e manguezais devastados pelas obras serão recuperados. Mas observou que o custo dessas ações não está incluído no orçamento da dragagem.

A dragagem chegou a ser embargada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) por afetar sambaquis – sítios arqueológicos formados por conchas e outros utensílios usados por índios no passado.  E ativistas da região de Jacaraípe temem novos danos.

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Ana Paula Bonelli

Ana Paula Bonelli é repórter e chefe de redação do Jornal Tempo Novo, com 25 anos de atuação na equipe. Ao longo de sua trajetória, já contribuiu com diversas editorias do portal e hoje se destaca também à frente da coluna Divirta-se.

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