Novos partidos alteram o tabuleiro no plenário da Câmara da Serra

Pessoas com Deficiência
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Os sem-partido
Os vereadores passaram um perrengue nos últimos dias do prazo para filiação partidária para quem tem mandato, 3 de abril. Após o corre-corre,  só não se salvou quem não fez esforço para se salvar, como Quelcia Gonçalves, que ficou sem partido e abdicou de disputar a reeleição e colocará o seu peso a favor de um sobrinho, conforme já se especulava no mercado político.

Neidia Pimentel, que está afastada da função por decisão judicial dá sinais de que não buscará um novo mandato e por isso não se preocupou com filiação partidária.

Geraldinho PC também ficou sem partido. Ele demonstrava um desencanto com a função de parlamentar e não ‘brigou’ para conseguir legenda para disputar um próximo mandato.
Por último tem Nacib Hadad, que também por decisão judicial encontra-se afastado do cargo. Até a tarde da quinta-feira feira, dia 09 ele ainda buscava uma legenda que o aceitasse.

Na Rede
Os outros 21 conseguiram se abrigar partidariamente e terem a oportunidade de disputar a reeleição. Entretanto, o vereador Fábio Duarte, que foi para a Rede e deve alçar vôo diferente. Deverá ser lançado candidato a prefeito. A Rede ficou com os vereadores Guto Lorenzoni e Ericson Duarte.

Dança das cadeiras 
O PSB engordou a sua bancada. A legenda já contava com o vereador Fábio Latino, e recebeu Adriano Galinhão e Fabão da Habitação, que buscavam abrigo para a disputa de outubro. O PSC continuou com o Pastor Ailton e trouxe ainda o Basílio. O PMB ganhou bancada na Câmara, com os vereadores Adilson de Novo Porto Canoa e Geraldinho Feu Rosa.

Suspense
O PSD abrigou os vereadores Wanildo Sarnaglia e Stéfano Andrade. Robinho Gari foi para o Podemos; Miguel da Policlínica foi para o Patriota; Roberto Catirica para o Pros e, apesar do suspense, tudo indica que Rodrigo Caldeira esteja indo para o PRTB.

Deixa quieto…
Ficaram quietos onde estavam foi Aécio Leite, no PT; Luiz Carlos Moreira, no MDB; Cleuza Paixão, no PMN e Welington Alemão no DEM.

Como diz o ditado: no final tudo acerta; se não acertou é porque não chegou no final.

Texto: Eci Scardini

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Mari Nascimento

Mari Nascimento é repórter do Tempo Novo há 18 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal, principalmente para a de Política.

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