Morre cadela Maria enterrada viva na obra da rotatória na Serra

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Faleceu no final da tarde do último domingo (15) a cadela enterrada viva na obra da Rotatória do Ó, em Laranjeiras.

Maria, como foi chamada a cadela da raça Yorkshare, tinha entre 2 e 3 anos, e foi enterrada viva depois de ser retirada compulsoriamente de uma clínica veterinária particular de Laranjeiras.

O resgate foi feito pela vereadora Raphaela Moraes, militante da causa animal, e levada ainda viva na sexta-feira (13) para a clínica Pet Medic, em Mata da Serra, onde o caso foi atendido pela veterinária Ludmila Reinholz.

A vereadora foi acionada por funcionários da obra e fez o resgate em 37 minutos. “Ela foi levada para a clínica veterinária. No sábado (14), Maria que continuava internada em estado grave, fez exames como tomografia de cabeça e abdômen e os exames de sangue realizados na primeira clínica tinham sido feito antes e estavam com resultados bons.

“Sabíamos que a chance dela sobreviver seria muito pequena, devido a tantos agravantes e falta de informações concretas. Fizemos tudo que pudemos por ela. Confio na justiça e tudo será feito para que sejam investigados e punidos todos os que tinham sua tutela. Mas acima da justiça terrena, confio na justiça divina. Que ela pese sobre todos que poderiam ter tido uma atitude humana, mas são a escória dessa cidade. Autorizamos a necrópsia, ainda não sabemos o valor, mas vamos até o fim investigar a causa dessa tragédia”, disse a vereadora.

De acordo com Raphaela, o responsável pelo abandono da cadela já foi identificado e as informações encaminhadas para a Polícia Civil. A vereadora fez o boletim de ocorrência no mesmo dia do crime.

A reportagem demandou a Polícia Civil para saber o andamento do caso, por meio de nota a polícia informou que o caso foi registrado nessa sexta-feira (13) no 12º Distrito de Polícia de Serra como maus tratos aos animais e até o momento, nenhum suspeito foi detido. A população pode denunciar através do Disque-denúncia (181) qualquer tipo de irregularidade, ilegalidade ou repassar informações que ajudem as polícias na elucidação de delitos ou infrações. A ligação é gratuita e pode ser realizada em qualquer município do Estado.

Entenda o caso, clicando aqui.

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Ana Paula Bonelli

Ana Paula Bonelli é repórter e chefe de redação do Jornal Tempo Novo, com 25 anos de atuação na equipe. Ao longo de sua trajetória, já contribuiu com diversas editorias do portal e hoje se destaca também à frente da coluna Divirta-se, onde assina matérias sobre lazer, cultura, eventos e diversão no Espírito Santo. Seu olhar apurado e experiência garantem uma cobertura leve, informativa e conectada com o que acontece de melhor no estado.

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