Mar e rio Doce seguem com metais da lama da Samarco

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A lama se espalhou pelo litoral do ES e chegou, com menor intensidade, às águas da Bahia e Rio de Janeiro. Foto: Divulgação / Agência Brasil

 

Clarice Poltronieri

Um ano depois do rompimento da barragem da Samarco (Vale+BHP) em Mariana-MG e chegada da lama de rejeitos da mineração ao litoral capixaba, as águas do mar seguiam com alta quantidade de metais pesados. Dentre eles: ferro, níquel, cobre, zinco, alumínio, manganês, cromo e arsênio.

A situação compromete a cadeia alimentar no oceano. É o que apontam os estudos feitos por pesquisadores das Universidades Federais do Rio Grande (FURG); do Espírito Santo (UFES); Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) com apoio do navio de pesquisa da Marinha, que em janeiro, abril e dezembro de 2016 coletaram amostras de água, animais e plantas atingidos.

Os estudos foram apresentados na última quarta-feira (21) ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). E este pede que a pesca continue proibida na foz do rio Doce e no trecho de 40 km ao norte e 40 km ao sul da foz do manancial.  

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Ana Paula Bonelli

Ana Paula Bonelli é repórter e chefe de redação do Jornal Tempo Novo, com 25 anos de atuação na equipe. Ao longo de sua trajetória, já contribuiu com diversas editorias do portal e hoje se destaca também à frente da coluna Divirta-se.

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