
A Caixa Econômica Federal realiza, nos meses de julho e agosto, uma série de leilões com mais de 2 mil imóveis disponíveis em todo o Brasil – inclusive no Espírito Santo. As oportunidades são concentradas principalmente na região Sudeste, que lidera o volume de ofertas.
Ao todo, são 2.115 imóveis ofertados em seis datas: 14, 17, 21 e 24 de julho, além de 18 e 21 de agosto.
Os arrematantes podem financiar os imóveis ou utilizar o saldo do FGTS para o pagamento. A Caixa alerta que não envia boletos por e-mail ou WhatsApp; o pagamento deve ser feito apenas nos canais oficiais.
Os lances podem ser feitos exclusivamente pela internet, por meio da plataforma Fidalgo Leilões, onde o interessado deve localizar o edital nº 0028/2025. Também é necessário se cadastrar previamente no portal da Caixa para gerar o boleto de habilitação.
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Moradores do Espírito Santo também têm a oportunidade de arrematar imóveis no estado, com destaque para unidades disponíveis na Serra e em Vila Velha. Na cidade da Serra, há apartamentos em bairros como Colina de Laranjeiras, Morada de Laranjeiras, Jardim Limoeiro e São Patrício, com lances iniciais a partir de R$ 148 mil.
Em Vila Velha, também há imóveis residenciais disponíveis com condições atrativas de pagamento e possibilidade de grandes descontos.
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Imóveis com até 60% de desconto
A edição de julho reúne 1.539 imóveis, entre:
- 929 apartamentos
- 564 casas
- 32 terrenos
- 14 imóveis comerciais ou industriais
Os descontos podem chegar a 60% em relação ao valor de avaliação.
O imóvel mais barato do certame está no Ceará: uma casa em Pedra Branca, com 150 m² de terreno, disponível por R$ 6.244,79 no lote 51. Vale lembrar que os imóveis não podem ser visitados antes do leilão.
Entre os destaques do Sudeste, um apartamento de 73 m² no Jardim Sabará, zona sul de São Paulo (lote 563), tem lance inicial de R$ 320 mil, podendo cair para R$ 192 mil com os descontos. Em Ribeirão Preto, uma unidade de 106 m² aparece no segundo leilão por R$ 79 mil.
No Rio de Janeiro, um apartamento de 35 m² no lote 404 será leiloado inicialmente por R$ 79 mil — com possibilidade de redução para R$ 54 mil no segundo leilão.
Por região, a divisão dos imóveis leiloados em julho é:
- Sudeste: 655
- Nordeste: 361
- Centro-Oeste: 306
- Sul: 182
- Norte: 35
Leilão de agosto
Para agosto, são 576 imóveis disponíveis, sendo:
- 339 apartamentos
- 205 casas
- 29 terrenos
- 3 imóveis comerciais ou industriais
O primeiro leilão (18 de agosto) terá os lances iniciando no valor de avaliação. Já no dia 21, os imóveis não arrematados poderão ser adquiridos com até 40% de desconto.
Entre os destaques, um apartamento de 63 m² no distrito de Guaianases, zona leste de São Paulo (lote 539), sai de R$ 195 mil para até R$ 117 mil com as reduções.
A distribuição por região em agosto será:
- Sudeste: 262 imóveis
- Sul: 122
- Nordeste: 98
- Centro-Oeste: 85
- Norte: 9
Como participar do leilão da Caixa
Para participar, o interessado deve seguir os seguintes passos:
No ambiente do leilão, chamado “Auditório Virtual”, será possível escolher o lote e enviar lances – sempre respeitando o valor mínimo e os incrementos exigidos.
Acesse fidalgoleiloes.com.br
Clique em “Cadastre-se” e escolha o perfil (pessoa física ou jurídica)
Preencha os dados solicitados e envie os documentos
Aceite o termo de adesão e aguarde a aprovação do leiloeiro
Após aprovação, habilite-se no edital nº 0028/2025
Calendário dos leilões da Caixa
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Outras oportunidades: imóveis de bancos privados
Além da Caixa, outros imóveis retomados por bancos privados também serão leiloados neste mês, com destaque para mais de 800 propriedades disponíveis na plataforma Zuk (portalzuk.com.br).
Os imóveis — residenciais, comerciais, terrenos e áreas rurais — têm descontos de até 83%. Em Cajati (SP), por exemplo, um terreno de 354 m² está disponível a partir de R$ 14 mil. Já em Santana do Parnaíba, um prédio comercial de 18 mil m² inicia em R$ 45 milhões.
As condições de compra variam: à vista, com desconto, parcelado ou até financiado em até 420 vezes. Há também imóveis adquiríveis por cotas de consórcio ou em leilões judiciais — nesse caso, o pagamento parcelado depende de autorização judicial.