Há sete anos atuando na área de atendimento a pessoas com necessidades especiais, a Clínica Life tem transformado a realidade de muitas famílias da Serra, especialmente aquelas com filhos diagnosticados com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Fundada na região de Laranjeiras, a clínica expandiu sua atuação com uma nova unidade em Jacaraípe, que já se destaca pelo espaço amplo, equipe interdisciplinar e, principalmente, pelo acolhimento humanizado.
Desde a fundação, os impactos positivos são visíveis. Para Juliana Silva, CEO da Life, uma das primeiras mudanças percebidas nas famílias atendidas é no acolhimento e no processo de descoberta. “Acredito que a primeira mudança seja no acolhimento e na ajuda da descoberta de um possível diagnóstico. O que antes era um medo desconhecido agora tem nome, diagnóstico e uma equipe preparada para auxiliar no processo”, relata a diretora.
Ainda de acordo com Juliana, após o início das terapias e os avanços, a segunda mudança tem a ver com os marcos do desenvolvimento, que se antes estavam atrasados, ao longo do processo eles vão sendo alcançados pela equipe com o paciente.
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Equipe multidisciplinar
O trabalho da Clínica Life é conduzido por uma equipe formada por psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicopedagogos, entre outros profissionais. Para os responsáveis, um dos maiores diferenciais está na formação contínua.
“Somos uma clínica muito preocupada com o desenvolvimento das crianças e, para isso, a equipe precisa estar sempre atualizada e capacitada no que diz respeito aos estudos”, afirma a diretora Tempo Novo.
Além disso, o processo do atendimento varia conforme a situação de cada paciente, como explica a CEO. “Se a família já nos procura com um diagnóstico fechado, o processo é mais curto, pois já iniciamos as avaliações dos marcos do desenvolvimento infantil, identificamos os possíveis atrasos e partimos pra intervenção”, explica.
Porém, quando a criança ainda não possui um diagnóstico definido, a clínica inicia o processo com acolhimento e escuta atenta à família. É realizada uma anamnese detalhada, buscando entender o histórico e possíveis causas do atraso no desenvolvimento. A partir dessa avaliação inicial, a equipe faz o encaminhamento para um médico parceiro, responsável por concluir o diagnóstico e dar sequência ao plano terapêutico.
“Depois, essa criança entra na mesma rota da primeira descrição: avalia os atrasos, montam os objetivos terapêuticos e depois iniciamos as terapias para alcançar os objetivos que a criança precisa”, completa Juliana.
Apesar dos avanços, os desafios ainda existem — e muitas vezes vão além da área clínica. “O maior desafio, muitas das vezes, é a aceitação do diagnóstico por parte da família no momento inicial e também contar com médicos parceiros que levem em consideração o olhar técnico dos demais profissionais”, destaca.
A diretora finaliza falando sobre um dos pilares do trabalho da Clínica Life. Segundo ela, a participação ativa da família em todo o processo terapêutico é de suma importância para o tratamento.
“Uma intervenção vai muito além do que colocar a criança em uma salinha. A família é parte fundamental desse processo, por isso acreditamos que uma família bem orientada é uma família que faz a diferença na vida da criança”, finaliza.
