Centro Cultural Eliziário Rangel recebe premiação por contribuição aos Direitos Humanos no ES

Centro Cultural Eliziário Rangel
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O prêmio reafirma o papel do Centro Cultural Eliziário Rangel na transformação social por meio da arte e da cultura. Crédito: Divulgação

O Centro Cultural Eliziário Rangel, em São Diogo, na Serra, foi eleito pelo Conselho Estadual de Direitos Humanos do Espírito Santo (CEDH/ES) como vencedor do Prêmio Estadual de Direitos Humanos 2024, na categoria Movimentos Sociais e Entidades. A premiação reconhece o trabalho significativo do centro na promoção e garantia dos direitos humanos, consolidando sua importância no cenário cultural e social capixaba.

A cerimônia de entrega do prêmio será realizada no dia 10 de dezembro, às 9h30, no Instituto João XXIII, em Vitória. Este é um momento especial que celebra as conquistas em direitos humanos no estado, reunindo lideranças, ativistas e entidades que fazem a diferença na vida das pessoas.

O prêmio reafirma o papel do Centro Cultural Eliziário Rangel na transformação social por meio da arte e da cultura.

“Para nós, receber esse prêmio é uma honraria enorme. Reconhece o trabalho de garantia de direitos humanos através do fomento da arte e cultura e nos coloca ao lado de grandes ícones e defensores dos direitos humanos do Espírito Santo. É uma responsabilidade e uma alegria ao mesmo tempo”, declarou Antonio Vitor, gestor do centro.

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Principais contribuições do Centro Cultural Eliziário Rangel:

Oficinas regulares de arte e cultura: Mais de 20 atividades, incluindo pilates, teatro, capoeira, karatê, ballet, xadrez, entre outras.

Projeto PETER: Impacto direto na vida de mais de 8 mil crianças e adolescentes, oferecendo a maioria sua primeira experiência teatral.

Sede de grupos teatrais: Lar de companhias como Imprópria Trupe e Cia Atrevida de Teatro, que promovem debates sobre a vida em todas as suas dimensões.

Acesso gratuito à literatura: Por meio da Biblioteca Carlos Peitos de Homens.

Artes plásticas e visuais: Através da Galeria Benedita Torreão e do projeto Cores no Branco, que promove debates sobre justiça social.

Cinema não comercial: Construção da primeira sala de cinema independente da Serra, viabilizada pela Lei Paulo Gustavo.

Espaços de ocupação para artistas e ativistas: Apoio a iniciativas que promovem uma sociedade mais sensível e consciente.

Preservação da memória do Queimado: Serviços de visitação guiada que valorizam o patrimônio imaterial da cidade.

Com uma circulação mensal de cerca de 5 mil pessoas, o centro se destaca como um dos principais polos culturais do Espírito Santo. Sua atuação também inclui a preservação da memória histórica, fortalecendo a identidade cultural da Serra e promovendo um espaço de reflexão e aprendizado.

Grandes nomes dos direitos humanos, como Lula Rocha, já foram laureados com o Prêmio Estadual de Direitos Humanos. Agora, o Centro Cultural Eliziário Rangel se junta a esse seleto grupo, reafirmando a importância de sua atuação na luta por justiça social, igualdade e acesso à cultura.

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Ana Paula Bonelli

Ana Paula Bonelli é repórter e chefe de redação do Jornal Tempo Novo, com 25 anos de atuação na equipe. Ao longo de sua trajetória, já contribuiu com diversas editorias do portal e hoje se destaca também à frente da coluna Divirta-se.

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